Kit-mendigo: “Quanto mais você investir, mais dinheiro você ganha…”

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Antes de ler este artigo, é necessário que você primeiro assista a esta breve reportagem.

Não é incomum ouvirmos muitas pessoas dizendo que não dão esmolas porque muitos dos que pedem são, na verdade, aproveitadores da bondade alheia. Esta reportagem veio confirmar esta tese. Seria cômico, não fosse trágico. Revoltante constatar o que muitos já sabem: Existe uma indústria de mendigos e andarilhos, estelionatários da boa fé presente em alguns.

O que fazer diante desta situação?

No caso do vídeo acima, esta é uma reportagem falsa, produzida por um novo programa de humor do Canal Multishow, chamado Jornal Sensacionalista. Contudo, sabemos, que, tirando o “sensacionalismo”, existem muitas pessoas explorando a bondade alheia. Eu mesmo já fui, algumas vezes, “vítima” destas pessoas que se vitimam.

Vejam esta narração que Jesus faz de um futuro incerto:

Jesus terminou, dizendo: — Quando o Filho de Deus vier como Rei, com todos os anjos, ele se sentará no seu trono real.
Todos os povos da terra se reunirão diante dele, e ele separará as pessoas umas das outras, assim como o pastor separa as ovelhas das cabras.
Ele porá os bons à sua direita e os outros, à esquerda.
Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Venham, vocês que são abençoados pelo meu Pai! Venham e recebam o Reino que o meu Pai preparou para vocês desde a criação do mundo. Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa. Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar.”
Então os bons perguntarão: “Senhor, quando foi que o vimos com fome e lhe demos comida ou com sede e lhe demos água? Quando foi que vimos o senhor como estrangeiro e o recebemos na nossa casa ou sem roupa e o vestimos? Quando foi que vimos o senhor doente ou na cadeia e fomos visitá-lo?”
Aí o Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram.”
Depois ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Afastem-se de mim, vocês que estão debaixo da maldição de Deus! Vão para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos! Pois eu estava com fome, e vocês não me deram comida; estava com sede, e não me deram água. Era estrangeiro, e não me receberam na sua casa; estava sem roupa, e não me vestiram. Estava doente e na cadeia, e vocês não cuidaram de mim.”
Então eles perguntarão: “Senhor, quando foi que vimos o senhor com fome, ou com sede, ou como estrangeiro, ou sem roupa, ou doente, ou na cadeia e não o ajudamos?”
O Rei responderá: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: todas as vezes que vocês deixaram de ajudar uma destas pessoas mais humildes, foi a mim que deixaram de ajudar.”
E Jesus terminou assim: — Portanto, estes irão para o castigo eterno, mas os bons irão para a vida eterna.

Fica evidente que, nesta narrativa, a vontade de Deus é que nós façamos algum bem para os que viraram as costas para a vida, ou que a vida viraram as costas para eles. Mas como fazê-lo, com tanta maldade nas pessoas?

O fato de a maldade estar presente, não nos exime da responsabilidade de distribuir parte do que temos recebido com os verdadeiramente menos favorecidos (sim, estes existem).

Iniqüidade sempre existiu, posto o homem ser mau desde sempre. Espertalhões existem desde o homem é homem. Da mesma forma, as pessoas realmente carentes também sempre existiram e continuarão ainda a existir. Contudo, temos observado que cada vez dá-se menos crédito aos pedintes. Os corações têm se tornado cada vez mais insensíveis à dor do outro. Por quê? Justamente porque a maldade que vimos na reportagem tem se espalhado. Maldades têm se apresentado nos mais variados disfarces.

Sim, é fato, como nos alertou Jesus: “A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará.” (Conf. Mt. 24:12).

O que assistimos na reportagem acima é a arte imitando a vida, o cumprimento da profecia de Jesus. Mas muitas outras maldades têm acontecido à nossa volta e feito com que o amor de muitas pessoas se esfrie, ou até se extingue…

Em nossa comunidade de fé temos desenvolvido um projeto social junto às crianças carentes de uma comunidade muito pobre perto de nós. Ainda não é muito que temos feito, mas sabemos que nosso pouco, somado às ações de outros, pode converter-se em muito.

Sabemos que não resolveremos todos os problemas, mas cremos que o Projeto Barca tem feito diferença na vida de alguns, por meio da capacitação profissional e auxílio médico. Você pode contribuir, caso queira, e assim não estará sendo contado entre aqueles em quem o amor está se esfriando.

Nunca pague o mal com o mal. Nunca deixe de auxiliar os menos favorecidos. Caso não se sinta confortável em dar esmolas, associe-se a alguma entidade filantrópica de boa reputação ainda hoje. Não se canse de fazer o bem.

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