Com Viver !


ENSIMA-ME-A-CONVIVER-PAZ

Igreja não é o lugar, é a convivência. É o viver com, viver conjuntamente, viver com o outro. É o viver que compartilha quem se é, é o viver que reparte o que se tem, é o viver que recebe o que o outro tem, é a vida junto com outras vidas e é, sobretudo, o viver completo.

Gente que, livremente, escolhe amigos do Caminho de Fé para compartilhar a sua vivência, suas dores e alegrias, incertezas e certezas, falhas e acertos.

A Igreja de Cristo não é algo que se vai, mas é o que se torna. Cristo nos torna a sua Igreja, o seu povo, a sua família, a sua comunidade. Em Cristo, todo o ser de Deus convive em nós e através de nós, e a este fato denominamos IGREJA.

Portando, no sentido rigoroso da palavra, não vamos à Igreja, simplesmente nos reunimos e nos encontramos como IGREJA (irmãos, família, povo). Exemplo disto é a diferença entre casa e família: mesmo que dentro de uma casa morem 10 pessoas, não podemos chamar tal ajuntamento de família, pois família é caracterizada pela ligação entre as pessoas. Nem sempre uma casa é sinônima de uma família.

Assim, o que nos caracteriza como a Igreja de Cristo é o sermos ligados uns aos outros em amor, por termos compreendido a mensagem de Cristo, e tendo este compromisso mútuo nos encontramos, reunimos, realizamos atividades e afazeres em conjunto. Nem sempre reunimos na mesma casa, nem sempre temos casa, mas sempre somos família de Deus.

Encontre-se mais, reúna mais. Abra sua casa e convide a sua família em Cristo para nela estar. Compartilhe sua vida! Escolhas amigos de fé para compartilhar suas dores. Ore com as pessoas! Convide-os para orar por você. Participe dos encontros semanais agendados, das reuniões em Pequenos Grupos. Abra a Bíblia, leia-a junto com seus irmãos. Seja Igreja! Seja povo! Seja Família! Assim sendo, nem todo o inferno com seus demônios poderá nos deter ou impedir.

“e as portas do inferno não prevalecerão contra a minha igreja.” (JESUS, Evangelho Segundo Mateus 16:18)

Marlon Camacho
Agosto/2014




O Pai é Nosso !

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O que Deus diz como sendo ‘nosso’, não serve como ‘meu’. O que Deus chama e diz que é ‘meu’, não posso falar que é ‘nosso’. O amor é nosso, o crer é meu. Cristo é nosso, o seguir sou eu. O Pai é nosso, o pão é nosso, o perdão é nosso, a verdade que liberta é a verdade de todos nós.

‘O pão’ sendo nosso, o carro, a casa, o salário e a conta também são ‘nosso’, e não posso chamá-los de meu! Pois quando compro, vendo, como, guardo ou gasto, assim o faço em relação a todos, pois todas estas coisas foram dadas pelo Deus nosso, para cuidarmos e governarmos, de tal forma que alcançasse e suprisse a todos.

O perdão é nosso! Pois se não perdoar ao outro, não sou perdoado. Assim como a graça, misericórdia, bondade e mansidão de Deus não são para mim, são para nós. Igualmente dispensada sobre todos nós, de tal forma que se por algum motivo eu privar um destes elementos do outro, eu o estarei privando de mim mesmo. “É nóis na fita”, sempre!

Quando requeremos uma graça e misericórdia para o “meu pecado” que difere da graça e misericórdia exercida para o pecado do “outro”, não estamos apenas privando o outro da vida plena em Deus, mas a nós mesmos. O perdão das ofensas/dívidas não é um direito que você conquistou por ter “aceito a Cristo” ou por fazer parte da religião correta, mas a maior dádiva que Deus deu a NÓS, todos NÓS. Dádiva esta que além de perdoar nos transforma em ‘perdoadores’.

Impressionante como tornamos aquilo que é plural em singular, buscamos o Deus que chamamos de ‘meu deus’, para suprir o que imaginamos ser a ‘minha necessidade’. Como esta oração é maligna em sua essência: “Deus meu me dê meu carro, minha família, meu sonho, meu recurso, meu filho, minha realização, meu sucesso, minha libertação, meu livramento, minha prosperidade, meu reino.”

Se você quer ganhar estas coisas que tem chamado de “meu/minha”, não as peça para Deus, pois Ele somente dará o que é “nosso/nossa”. O especialista em dar o que pode ser “seu/meu” é o Diabo, é ele quem diz: “Tudo isto darei a VOCÊ, se você se prostrar e me adorar” Mateus 4:9

Quantas vezes estamos cedendo a esta proposta de Satanás, buscando em Deus o que ele não nos dá! Como Jesus fez, quero declarar: “Retire-se, Satanás! (Mateus 4:10)” não buscarei o que pode ser meu, mas compartilharei o que o “Pai nosso” já deu para ser nosso.

Não chamarei de meu, aquilo que é nosso. Assim seja, seja assim!

Marlon Camacho
Março/2013

“Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome.
Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.
E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém”.
Mateus 6:9-14