O que significa ter uma vida abundante?

“Deus não nos abandonou no acaso, mas também não é determinista ao ponto de censurar nossas escolhas. A vida com Deus requer equilíbrio e intimidade”

 

Por Marlon Max

 

Uma das coisas que estão no topo da prioridade das pessoas é “viver bem”. Muitos não se dão conta do que estão desejando, e outros facilmente fazem uma associação com uma vida abundante pela ausência de problemas. Entretanto sabemos que essa não é uma possibilidade verdadeira. Então como fazer sentido de tudo que ocorre em nossas vidas?

 

O teólogo e pastor Ed René Kivitz diz que para que uma pessoa possa se auto avaliar e saber que tipo de vida está levando. “Uma vida bem vivida, ou abundante, é aquela onde a manifestação de Deus é constante. Onde suas obras são feitas de forma genuína e inclusiva”, esclarece Kivitz. O pastor ressalta que é preciso se afastar de qualquer doutrina determinista, isto é, que faz pensar que Deus já determinou todos os nossos dias e não temos como escolher nossas próprias rotas.

 

Veja no livro de Eclesiastes, seria estranho demais pensar que Deus está me orientando que há um tempo para odiar, e logo em seguida outro para amar. Isso não expressa o caráter de Deus e não é disso que Salomão está falando.

 

Salomão está observando o que está acontecendo com o povo e por isso diz que “há um tempo de amar e parece que há um tempo de odiar, mas em momento algum isso foi pré-determinado por Deus”, Salomão está intrigado com as coisas do acaso, e da aleatoriedade.

 

É desejo de Deus que você viva bem, tenha posses e o siga com paixão. A prioridade é sempre o realizar da vontade de Deus. Essa é a única forma que temos para saber que estamos trilhando o caminho correto, mesmo durante a escassez, angústia ou luto. Deus está conosco a todo tempo, não importa a fase da vida.

 

“Decidir é um ato sagrado, escolher como viver é assumir o protagonismo da nossa vida é saudável. Nada de ‘deixa a vida me levar’, ou ‘Deus sabe de tudo, não tem nada que podemos fazer’…. Nada disso é verdade. Deus sabe que somos nós que precisamos decidir, escolher e planejar a vida que almejamos. Após isso, Deus atua com suas bençãos baseado em nossas escolhas”.

 

Viver nos dias atuais é estar exposto a todo tipo de filosofias e pensamentos. É importante que se saiba quais são os princípios de Deus para poder encontrá-lo, mesmo durante o caos. A vida abundante prometida por Deus é a evidência de que Ele sabe nos conduzir quando o tempo é desfavorável ou abundante.

 

Marlon Max




O drama da intervenção redentiva de Deus como manifestação da promessa.

Por Adriana Meira Lima Alves

Meu primeiro contato com as histórias bíblicas do Antigo Testamento foi numa classe de escola bíblica dominical. Minha mãe era professora do ministério infantil, então eu sempre a observei preparando a aula, confeccionando cartazes, separando os materiais manuais. Cada domingo esperava com grande expectativa o momento em que conheceria mais um personagem desse livro preto com bordas
douradas.

Será que essas histórias bíblicas tão fascinantes têm relevância para minha vida adulta? Ou seriam apenas informações sobre contextos históricos passados, sobre os costumes judaicos?

Cada relato histórico da Bíblia apresenta Deus ao homem. Um Deus que quer se relacionar com a sua criação. Um Deus que nos convida a conhecê-lo e a caminhar com Ele. Pontua Geerhardus Vos que “Somente à medida que tal ser escolhe se expor é que podemos conhecê-lo. Toda vida espiritual é, por natureza, uma vida escondida, uma vida fechada em si mesma. Tal vida só nos pode ser conhecida por meio de revelação”

A beleza e a profundidade da revelação divina moldam nossa maneira de viver e aquecem o nosso coração. Por isso, é fundamental que todo cristã compreenda o processo da autorrevelação de Deus, que se desdobra de uma maneira orgânica nos acontecimentos narrados nas Escrituras. O estabelecimento das alianças fornece coesão à narrativa bíblica. Deus atua em direção ao homem com vistas a redimi-lo, enunciando uma promessa. A forma divina de agir é por meio de um pacto de amor de maneira unilateral, ou seja, que independe da vontade humana. É a ação objetiva de Deus em favor da humanidade para restaurar um relacionamento conosco e que se preserva ainda que o homem venha a se desviar da aliança firmada.

Geerhardus Vos comenta sobre a proposta da teoria aliancista progressiva em que “o processo de revelação não é somente concomitante com a História, mas se torna encarnado na História”.

Segundo o princípio da progressividade da revelação, o plano de Deus se desenvolve do Antigo para o Novo Testamentos. A cada período na história do seu povo, Deus acrescenta novos elementos que
complementam as revelações anteriores. O plano da redenção é único e é reafirmado em estágios nas alianças feitas entre Deus e os homens, tendo o seu cumprimento em Cristo.

Deus inspirou homens com palavras investidas de autoridade numa sequência coerente de revelação que sempre apontava para Jesus. Assim, Deus se revelou progressivamente em cada uma das alianças firmadas com Adão, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés. Depois do período mosaico, os profetas passaram a transmitir a mensagem divina. George E. Ladd3 destaca que a mente profética, de modo geral,

“se posicionava no presente e via o futuro como uma grande tela de obra redentora de Deus em termos de altura e largura, mas sem a clara dimensão da profundidade”.

Assim, a Bíblia apresenta uma única história: da intervenção redentiva de Deus com a humanidade.

“Tudo o que é essencial para que o ser humano conheça a Deus e seja levado de volta à sua presença por meio da aliança redentiva está escrito de forma clara, limpa e transparente”

O drama inicia com a Criação. Nesse momento, Deus traz ordem e direção ao cosmos e a sua atividade criativa é bela, multiforme, graciosa! É a revelação geral de Deus presente na natureza. “Os céus declaram a glória de Deus, o firmamento proclama a obra das suas mãos.” (Salmo 19:1, NVI). Deus também criou o homem e o colocou no jardim para o cultivar e o guardar. O homem recebeu
de Deus o domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra (Gênesis 1:26, NVI). Portanto, o homem passou a agir como co-regente da criação.

Em seguida, o homem decide desobedecer a palavra de Deus. O pacto pessoal firmado foi quebrado. Toda a criação sofreu imediatamente com os efeitos corrosivos da queda5 e surgiu o sentimento de culpa. O pecado entra em cena e atinge toda a raça humana quanto à sua posteridade.

Todo indivíduo já nasce com a raiz do pecado e o desejo de autocontrole da sua vida. Em resposta, surge a promessa divina revelada na maldição da serpente, a qual norteará toda a narrativa bíblica:

“Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela. Este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar” (Gênesis 3:15, NVI).

Como bem ressalta Wolters, após a queda, “Deus não permite que a desobediência do homem transforme a sua criação num caos absoluto. Em vez disso, ele mantém sua criação em face de todas as forças de destruição.” Deus renova alianças com diversos personagens bíblicos, para que se cumpra o seu plano de redenção. Diante das fraquezas e pecados do seu povo, a graça de Deus se revela por meio dos atos redentivos.

A pluralidade de narrativas que encontramos na Bíblia não é apenas informativa mas também é transformadora. Nós ocupamos um lugar nessa história que se encerrará com a volta de Cristo. É uma história única e coerente, em que Deus fala ao seu povo de maneira pessoal e o seu povo responde de maneira adequada ou inadequada.

Desse modo, estudar a Teologia Bíblica do Antigo Testamento nos capacitará a compreender as palavras pessoais de Deus a nós. Paulo Won muito bem sintetiza como devemos ler as Escrituras: “O que acontece no meio até o final é o drama das Escrituras, o enredo que tem o Deus Trino como seu ator principal e a humanidade como coadjuvante. A forma pela qual nós devemos ler esse grande enredo
salvífico e divino é localizando-nos dentro desse drama que começa com o ato da criação, desenvolve-se por meio da Queda, do evento-Cristo e, por fim, da redenção final.”

As histórias bíblicas, portanto, são extremamente relevantes e iluminam o entendimento de todo cristão que se dedica a conhecer a revelação especial de Deus contida na sua Palavra. Somos salvos pelo cumprimento da promessa aplicada em nós! Uma promessa que se repete e que ainda permanece, apesar da nossa natureza pecaminosa.

Dedicar-me ao estudo dos acontecimentos narrados no Antigo Testamento, com o mesmo deslumbramento de quando era criança, redirecionará o meu coração para um relacionamento íntimo com Deus. Ao compreender o cumprimento da promessa de Deus em Cristo, entendo o meu papel nessa linda história, enquanto espero a sua volta, pautando as ações de minha vida na fé inabalável que Seu Reino de justiça e beleza será implantado integralmente.

 

Adriana Meira Lima Alves

Outono de 2022.

 

 

Referências bibliográficas:

BIBO, Rodrigo; MILHORANZA, Alexandre; FONTANA, Victor; WON, Paulo. A
formação do cânon do antigo testamento. Btcast 335. Bibotalk. Brasil, 2013. 1
vídeo (56:58). Disponível em:https://youtu.be/GRJqdZp9uZg.

BRAVO, Danielly F. O maravilhoso convite de conhecer a Deus. Revista Cultivar e
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FRAME, John M. A doutrina da palavra de Deus. Tradução: Meire Portes Santos
e Márcio Santana Sobrinho. São Paulo: Cultura Cristã, 2013. 384 p.

GENTRY, Peter J.; WELLUM, Stephen J. O reino de Deus através das alianças
de Deus: Uma teologia bíblica concisa. Tradução: Susana Klassen. São Paulo:
Vida Nova, 2021. 320 p.

GONÇALVES, Douglas; BAZZO, Ângelo. A chave para entender a bíblia.
JesusCopy. São Paulo, 2012. 1 vídeo (39:15). Disponível em:
https://youtu.be/ktO4jXxk4zc.

JÚNIOR, Paulo Borges. A pedagogia de Cultivar e Guardar. Revista Cultivar e
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LADD, George E. A presença do futuro: a escatologia do realismo bíblico.
Tradução: Renata Martins de Rezende dos Santos. São Paulo: Shedd Publicações,
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LOURENÇO, Adauto José Boiança. Gênesis 1 e 2: a mão de Deus na criação. 1ª
ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2011. 218 p.
PROMESSA. In: Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

QUEDA do homem. In: Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

REGGIANI, Cecília J. D. O Deus da história. Revista Cultivar e Guardar. v.2, p.
15-19, 2021.

REVELAÇÃO geral e especial. In: Enciclopédia de Apologética: respostas aos
críticos da fé cristã. GEISLER, Norman L. Tradução: Lailah de Noronha. São Paulo:
Editora Vida, 2002.

VOS, Geerhardus. Teologia Bíblica: Antigo e Novo Testamentos. Tradução: Alberto
Almeida de Paula. 2ª ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2019. 496 p.

WARD, Timothy. Teologia da revelação: as escrituras como palavras de vida.
Tradução: A. G. Mendes. São Paulo: Vida Nova, 2017. 224 p.

WOLTERS, Albert M. A criação restaurada: a base bíblica da cosmovisão
reformada. 2ª ed. Tradução: Denise Meister. São Paulo: cultura cristã, 2019. 112 p.

WON, Paulo. E Deus falou na língua dos homens: uma introdução à Bíblia. 1ª ed.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2020. 385 p.




O PAGANISMO DA AMIZADE CRISTÃ

O sábio Salomão escreveu, em Provérbios 17:17, que “um amigo é sempre leal, mas o verdadeiro irmão nasce na hora da dificuldade”. Ou seja, quando se constrói laços verdadeiros — como em uma amizade cristã — é possível encontrar apoio nos momentos mais difíceis da vida. Porém, no meio cristão, em geral, existe a forma de amizade mais pagã possível. E que forma de amizade é esta? É a daquele que ama moralmente.

Amar moralmente significa amar enquanto a pessoa se comporta como a gente. Se ela for diferente ou se tornar diferente, ou mesmo tiver um comportamento diferente, mesmo que tal coisa seja apenas na área particular e privada ou envolva apenas uma decisão de foro intimo, nesse dia, tal pessoa perderá todos os seus “amados”, pois era amada apenas moralmente.

Para esses, o irmão é o igual, e o próximo é apenas aquele que lhe é semelhante.

Ora, Jesus mandou amar até o inimigo, quanto mais o diferente!

Além disso, Ele disse que amar os que nos amam e tratar bem os que nos tratam bem é apenas um comportamento pagão, posto que é assim que qualquer pagão, minimamente, trata um ao outro.

Jesus disse que deveríamos buscar amar e ser amigos do jeito do Pai Celeste, que é bom para com maus e bons, e derrama Graça sobre todos.

Acontece que entre os cristãos, em geral, não se alcança nem mesmo o nível pagão. A sociedade pagã é capaz de aceitar e defender o diferente, mas a igreja não é.

Desse modo, enquanto este “pequeno detalhe” for assim, os cristãos não terão o respeito da humanidade, posto que até os bárbaros os superam no trato de uns para com os outros.

O cristão, como é, não passa de ser o bebê da humanidade.

No dia que o cristão amar a todos os homens e for misericordioso para com todos os homens, e não se separar de outros cristãos apenas porque eles se expressam de modo diferente – nesse dia a sociedade que nos cerca verá a nossa luz, e glorificará o nosso Pai Celestial.

Mas jamais antes desse dia… E, nisto, posso dizer que profetizo sobre a certeza das certezas, pois é conforme a Palavra de Jesus.

Uma amizade verdadeira está vinculada a princípios que valorizam virtudes defendidas pelo cristianismo. E isso independe de religião, pois são valores atrelados ao caráter, ao respeito ao semelhante e, principalmente, à comunhão com Deus.

Em outras palavras, ter um amigo de fé é um modo de construir bons relacionamentos e de seguir, gradativamente, os passos da escalada cristã. Além do mais, manter amizades assim estimula a vontade de procurar fazer sempre o bem para o próximo. Do ponto de vista bíblico, cultivar boas amizades é essencial para desenvolver o lado espiritual.

a amizade cristã está relacionada a virtudes que zelam pela paz, solidariedade, companheirismo, amor, paciência e a outros atributos importantes para a vida espiritual. Por isso, procure fortalecer os laços com um amigo de fé que o ajude a ser mais cristão a cada dia.

 




QUAL O LIMITE DO PECADO?

“Meu filho, guarde consigo a sensatez e o equilíbrio, nunca os perca de vista.” (Provérbios 3:21)

 

Você já deve ter ouvido falar que, na vida, é importante o equilíbrio (Lucas 7:33, Mateus 11:18,19, 2 Timóteo 1:7). Sabedoria milenar, é algo que permeia grande parte do pensamento religioso humano: cristão, espírita, judeu, muçulmano, hindu, taoísta, xintoísta, budista, panteísta, rastafari, voodoo… algum movimento dentre as maiores religiões ou filosofias de vida, em suas cosmovisões, ditam que a escassez é ruim, mas o excesso também.

 

Assim, não ter dinheiro é ruim, logo ter dinheiro é bom, contudo, ter dinheiro demais… aí já ficou ruim de novo. O que nos leva a perguntar: mas o quanto é “demais”? Qual a forma de reconhecer esse limite? Como saber qual é o ponto de equilíbrio?

 

Exceto para aqueles que fizeram voto de pobreza, todos buscamos ser prósperos financeiramente. Quem é comerciante quer vender muito, quem é advogado quer ganhar grandes causas, quem é escritor quer escrever um best-seller, mas parece que está no inconsciente coletivo daqueles que seguem qualquer código de ética religioso, que existe um limite que imaginamos que não deve ser ultrapassado. Esse limite não é um número absoluto, mas um valor individual, que se ultrapassar, o que poderia ser uma benção pode se tornar a própria maldição. E mesmo que para alguém sob um voto de pobreza esse exemplo não caiba, com certeza, se sustenta em outros aspectos de sua vida.

 

Mas então, qual é esse limite?

 

Durante o sermão da montanha, Jesus ressignifica a lei mosaica sob novo paradigma de elevada complexidade, a ética do amor de Deus (Mateus 5). Estabelecendo assim, o que nós, discípulos de Cristo, podemos considerar como nossa régua: para nós o limite deve ser aquele instituído por Jesus: o amor. O amor a Deus e ao próximo. Se ultrapassarmos esse limite, a riqueza passa a ser avareza, refeição vira gula, justiça vira vingança, a igualdade se torna inveja, o descanso vira preguiça, autoestima vira vaidade, sexo se transforma em luxúria (Romanos 13:13).

 

E para que, por exemplo, o sexo não se torne luxúria, basta buscar a castidade. E, meus irmãos, diferente do que pode achar o senso comum, castidade não é sinônimo de abstinência sexual. Castidade só significa privar-se de sexo no tocante a relações antes do casamento (e aí a castidade é tida como sinônimo de virgindade) e também quanto a relações extraconjugais, ou seja, o sexo não é um pecado em si, ele se torna pecado a partir do momento que ultrapassa os limites (Mateus 5:27,28, I Coríntios 7:9, I Tessalonicenses 4:7). A castidade é o que te aparta da luxúria, pois quando o sexo se torna luxúria, torna-se pecado. E, para o cristão, o limite da castidade, assim como os demais limites, é o amor.

 

E dizer que o limite entre castidade e luxúria é o amor, não significa que a esposa não pode vestir lingerie provocante para o seu marido, ou que só pode transar se for na posição “papai-mamãe”, ou ainda que sexo deve ser praticado apenas com objetivo de reprodução. Não é nada disso. Praticar sexo com amor significa abrir-se a uma intimidade verdadeira: sem medos, mentiras ou vergonhas. Significa desnudar-se não só das roupas, mas mostrar-se verdadeiramente àquele(a) com quem te tornas uma só carne. Significa ter fidelidade, cumplicidade e confiança. Significa conversar, compreender e respeitar.

 

Significa tocar com carinho, olhar nos olhos, entrelaçar os dedos. Significa querer dar prazer ao outro e não a si próprio – e mais que isso, significa regozijar-se no prazer do outro, tendo nisto o seu próprio prazer. Significa entender que o corpo da mulher muda após o parto. Significa entender que a testosterona diminui após os quarenta. Significa envelhecer juntos e se apaixonar pela mesma pessoa a cada nova primavera que passam juntos.

 

“Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela.” – Provérbios 5:18-19

 

Jesus nos chama a ser perfeitos como o Pai (Mateus 5:48). A sermos generosos, temperados, pacientes, caridosos, diligentes, humildes e castos. Ele nos convida a amarmos uns aos outros como Ele nos amou! (João 13:34). E se, pelo mover do Espírito Santo em nossas vidas, nós o fizermos, o nosso pecado se tornará cada vez menos frequente, cada vez menos danoso, cada vez menor, e menor, e menor… e nós estaremos cada vez mais distantes do mal, viveremos uma existência terrena mais feliz e estaremos mais próximos de renunciar a este mundo e aceitar as bençãos de Deus para as nossas vidas (João 3:16, João 8:11, Romanos 6:22,23, Efésios 2:8,9).

 

Stevan Maia de Camargo Corrêa

 

“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.” (Hebreus 11:6)