EU TE ODEIO!

Novo mandamento vos dou: Que vocês amem uns aos outros…

Nada mais importa… O resto é perfumaria.

A ordem é amar o vizinho, o colega de escola ou de trabalho.

A ordem é ver a si mesmo no outro e assim sentir-se bem por meio do sucesso alheio.

Para fazer isto, vale tudo:

Se for necessário acreditar que Deus criou todas as coisas em 144 horas, para amar alguém, eu acredito.

Se for necessário acreditar que Jonas foi engolido por uma enguia elétrica, para amar alguém, vale à pena.

Mas, para amar alguém, você pode ou não acreditar nestas coisas. Pois o mandamento é amar.

Mas, mesmo assim, se for necessário crer que Moisés abria os mares e tirava águas de pedra e que dava inveja ao ilusionista David Copperfield, a gente acredita, que importa? O que importa é o Novo Mandamento: Amor!

Vamos deixar Saramago com suas perguntas primárias (“Como pode Deus tirar uma mulher de uma costela?). Talvez Saramago tenha dificuldade de abstrair… Não invista seu tempo e energia com questões primárias, mas foque-se no primordial: Só o amor pode fazer desta uma existência interessante e deste um mundo suportável aos seus habitantes. Fuja das intolerâncias.

Vamos nos focar no novo! O novo é: “Ame Saramago! Ame os que não conseguem abstrair.” Às vezes Saramago não tolera os intolerantes e assim faz-se um deles. Quanto a mim, quero tolerar todos os intolerantes, posto isto ser novo. Isto é amor. Leia Saramago!

Se um harém saiu de Adão, isto não deve ser fator impeditivo para eu ser tolerante com os desprivilegiados. Não deve ser estorvo para eu ajudar o necessitado. Não deve ser encosto para eu não dar a outra face. Sejamos humildes e não arrogantes. Isto também é novo: isto é amor!

Se for necessário eu acreditar que meus antepassados tiveram guelras, mesmo sendo só teoria ainda cientificamente não comprovada, para amar os outros, tá valendo!

Se for necessário acreditar que um Big Bang veio do nada e não de algum criador: beleza, posso também crer nisto para poder destilar amor a todos. Esta é só mais uma teoria cosmológica cientificamente não comprovada, mas é melhor amar que discutir o indiscutível. O amor é eterno. As teorias não. Vamos amar as pessoas com esta teoria ou com as demais que um dia a substituirão.

Para amar alguém, você pode ou não acreditar nestas coisas. Pois o mandamento é amar.

Vamos deixar Richard Dawkins com sua rebeldia juvenil, que está fundando um novo tipo de religião fundamentalista para agredir outros fundamentalistas agressivos. Novos e velhos adolescentes emocionais merecem o nosso amor e compreensão, não ódio. Talvez ele também tenha sido abusado por um clérigo pedófilo em sua infância, sei lá, e hoje está apenas dando o troco na pessoa errada: Deus! Isto Freud explica facinho: “A religião é comparável a uma neurose da infância.” (Sigmund Freud)

Deixemos Dawkins e sua ira de lado: “Não pague o mal como mal, mas pague o mal com o bem” é o novo mandamento. Pode ser que um dia ele entenderá o que leu: que o Velho já passou e hoje estamos no Novo, que é “Amar o outro, tolerar as diferenças e não odiar o outro”. Se Dawkins é fundamentalista, não sejamos também intolerantes religiosos, posto isto ser medieval! Ao contrário, vamos tolerar os diferentes… Isto é novo. Isto é amor.

Jesus nos deu um novo mandamento.

Nada mais importa… O resto é perfumaria.

 


 

Isto eu encontrei depois de finalizar este artigo:

“A única coisa que um judeu precisa saber é que Moisés ensinou que havia um só Deus para todas pessoas. O resto é irrelevante.

Um cristão precisa saber que o Cristo mensageiro disse para amar o próximo como a si mesmo e Deus sobre todas as coisas. O resto é irrelevante.

Os budistas precisam saber que Buda ensinou que devemos nos desprender de nosso orgulho, ego, cobiça e ambição material. O resto é irrelevante.

A única coisa que um muçulmano precisa saber é que a guerra santa que o profeta ensinou não é uma batalha contra outras crenças. E sim a conquista do nosso próprio mal, tentações e orgulho. O resto é irrelevante.

E a única coisa que um ateu precisa entender é que nós, não um deus distante, somos os responsáveis por nossas atitudes. O resto é irrelevante. “

www.SaindoDaMatrix.com.br

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“…E de todos sereis odiados por causa do meu nome…”
(Lucas 21.16-17)




Os 5 arrependimentos mais comuns no leito de morte

 

Por www.exame.com

Uma enfermeira australiana, que acompanhou seus pacientes terminais durante as últimas 12 semanas de vida deles, revelou os arrependimentos mais comuns entre os que estão no leito de morte. O desejo de ter trabalhado menos é um deles, acredite.

Bronnie Ware gravou as epifanias dos seus pacientes e as postou em seu blog. De acordo com o jornal The Guardian, as observações sobre seu trabalho foram tantas que ela foi convidada a publicar o livro “The Top Five Regrets of the Dying”.

“As pessoas crescem muito quando elas se deparam com sua própria mortalidade”, diz a enfermeira. “Quando elas são questionadas sobre algum arrependimento que tiveram ou se elas fariam qualquer coisa diferente na vida, temas comuns vêm à tona”, acrescenta Bronnie Ware.

Aqui estão os 5 arrependimentos mais comuns listados por ela:

1 – Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo.
Segundo a enfermeira, somente no leito de morte as pessoas perceberam quantos sonhos não foram realizados ao longo da vida. Bronnie Ware diz que a maioria dos seus pacientes não tinha honrado nem mesmo a metade dos seus desejos.

2 – Eu queria que eu não tivesse trabalhado tanto.
Esse foi o pesar mais comum entre os pacientes do sexo masculino, de acordo com a enfermeira. Eles perderam a juventude de seus filhos e o companheirismo da suas parceiras, conta Bronnie Ware.

3 – Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.
A enfermeira explica que muitas pessoas suprimiram seus sentimentos, a fim de manter a paz com os outros. “Como resultado, elas adotaram uma existência medíocre e nunca viram a ser quem elas eram realmente capazes de se tornar”, diz a enfermeira.

4 – Eu queria ter mantido mais contato com meus amigos.
Segundo Bronnie Ware, muito se tornaram presos de suas próprias vidas, perdendo grandes amizades ao longo dos anos. “Houve arrependimentos profundos sobre amizades que mereciam mais tempo e esforço para serem cultivadas”, afirma a enfermeira.

5 – Queria que eu tivesse me deixado ser mais feliz.
“Este é um pesar surpreendentemente comum”, diz a enfermeira. “Muitos não percebem até o fim da vida de que a felicidade é uma escolha. Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos”, acrescenta Bronnie Ware.

 

Esta música é por sugestão e colaboração de Raphael da Silva.




METAS DE VIDA OU VIDA COM METAS?

Por Alexandre Marques Leite

Nos últimos meses tive a compreensão de que tudo oque fazemos, falamos e escolhemos geram
consequências para a nossa vida e para pessoas próximas a nós, como família e amigos. Nos últimos
meses tive a clareza de quão valioso é afeto, carinho, compreensão, comunhão para a vida das
pessoas, pois somos seres relacionais. Nos últimos anos tive o entendimento de que sozinho você vai
rápido, mas em grupo você vai mais longe. Nos últimos anos tive a certeza que uma vida com metas é
diferente de metas de vida.

 

Metas podem ser complexas, pois são variadas e possuem aplicações ilimitadas. Estão presentes na criação de filhos, no trabalho, nas compras, no lazer e até na igreja. Causam impacto significativo nas vidas e círculos sociais, podendo ter efeitos positivos ou negativos, necessitam sempre de organização, tempo, escolha e execução.

 

Durante minha vida sempre tive a clareza da hierarquia e da disciplina, da importância do comprometimento e da honra, valores que carrego desde criança, com falhas, mas em constante aperfeiçoamento. Tive oportunidades que me trouxeram até onde estou e daqui me levarão para momentos novos. Porém, minha experiência de vida mais significativa ocorreu em 2019 durante o Curso de Oficiais da Reserva, foi lá que reconheci o valor de ter uma vida com metas e não metas de vida. Durante aquele ano tive que me adaptar a conviver em grupo, desenvolver capacidades que antes eram impossíveis, saber o momento de cobrar e saber ser cobrado. Passei por experiências muito gratificantes.

 

Meta era algo que eu idealizava para ter um status favorável, ou seja, era um fim. Mas, dentro da caserna, descobri que metas são, na realidade, um meio para alcançar um fim. Pode-se manipular uma ou mais metas para alcançar um objetivo, ou até mesmo para modificar a rotina sua e de seus companheiros. Uma das metas exigidas que era, à primeira vista insignificante, era o “Aluno Atualidades”, por meio da qual um aluno era escalado para transmitir notícias importantes. Assim, éramos rotineiramente interpelados sobre as perguntas mais básicas de cada notícia, como por exemplo: a fonte, qual consequência poderia acarretar, etc. Hoje vejo que aquela meta, embora simplista, proporcionou que muitos ali criassem senso crítico, necessário para lutar por direitos e deveres. Desse modo, uma meta, por mais prática que seja, pode impactar vidas e até mesmo modificar hábitos de um indivíduo. Essa reflexão sustenta a ideia da vida com metas.

 

O aprendizado mais marcante e que me foi recordado nas últimas semanas por um irmão meu foi
o seguinte: adote sempre o “Onde estou? Para onde vou? Com quem vou? Como vou? Quando vou?”
até porque sem eles a sua patrulha vai para a vala! Desta simples máxima entendo que para tudo na
vida se faz necessário os processos, os quais não começam pelos objetivos finais e sim por onde você
se encontra e com que meios você pode chegar em determinado objetivo. Tendemos a buscar pelo
“possível”, não queremos ter o incômodo de ir na vanguarda atrás de soluções novas, por isso
tendemos a estagnar na mediocridade, entrando em contradição com as ações necessárias para
alcançarmos as tão sonhadas metas de vida. Por outro lado, eu entendo agora que você deve fazer o
seu melhor, nas condições que você tem, enquanto você não tiver condições melhores, para fazer ainda
melhor possibilitando que os processos façam parte de determinada escolha para sua vida ou para a
solução de determinado problema, o convívio constante com os processos permite conhecermos outros
círculos sociais e conquistarmos outras metas até melhores que aquela antes imaginada como síntese
de nossas vidas.

 

Agora me diz, até que ponto sabemos se determinada meta é boa para a nossa vida? Como sabemos que fizemos uma escolha correta? Como escolhemos? São perguntas que abrem uma caixa de Pandora na minha mente, que me traz a reflexão que somos salvos pela Graça do Senhor, pois não podemos conhecer tudo nem todas as coisas, mas a cada dia podemos nos aperfeiçoar. As coisas que nos acontecem fazem parte de um plano maior no Reino de Deus, e creio que a única maneira de responder a estes questionamentos é por meio de Deus.

 

Então, jovens, levem com tranquilidade as metas de vida, pois estas são apenas um meio para se alcançar um fim. O processo para alcançar uma vida de metas, ao meu ver, é como buscar a felicidade, só tem fim quando ela acaba! Como cristão sei que essa caminhada acaba no Reino de Deus.

“Vocês não sabem que, de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio. Todos os que competem nos jogos se submetem a um treinamento rigoroso, para obter uma coroa que logo perece; mas nós o fazemos para ganhar uma coroa que dura para sempre. Sendo assim, não corro como quem corre sem alvo e não luto como quem esmurra o ar. Mas esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser reprovado.”

1 Coríntios 9:24-27

 

Alexandre Marques Leite

6 de agosto de 2021.




QUANDO DEUS APOSENTA VOCÊ.

Por Joberson Lopes

 

Quando sabemos a hora de parar? Quem nos avisa que está na hora de aposentar? Sua idade? Sua vontade? Sua falta de saúde? Será que também procrastinamos o tempo de parar? O sábio Salomão escreveu:

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”. Eclesiastes 3:1

Acredito que em tudo que se faz nessa terra, tem um tempo determinado para ter um início e um fim. O que fico me questionando é por que para algumas pessoas é tão difícil admitir que chegou o tempo de parar? Que chegou o tempo do fim! Eu não me sinto preparado para a morte, que dirá para parar de fazer algo que me faz sentir vivo, como a missão, que é onde eu trabalho agora.

Essa semana meu pai me mandou mensagem e pude ler nas entrelinhas das falas dele, que ele após se aposentar não sabe o que fazer. Me pedindo desculpa por estar mandando tantas mensagens no WhatsApp, pois achava que estava incomodando, pois não sabia mais com quem conversar ou o que fazer. Chegou a dizer que vai tentar voltar ao mercado de trabalho como trocador de óleo de carro. Isso me fez refletir, pois meu pai acabou de se aposentar como mecânico chefe com mais de 20 anos de experiência de mecânico a diesel.

Também lembrei que quando morávamos no Texas, por várias vezes, tiveram alguns senhores aposentados, embalando e carregando minhas compras de supermercado até o meu carro. Eles voltam ao mercado de trabalho, não pelo salário, mas pela necessidade de se sentir útil novamente ou de conversar com pessoas, de sair de casa, de tentar voltar à vida ativa de antes. Por que será que temos essa dificuldade em entender o tempo de parar?

Eu e minha família somos missionários desde que nos casamos e estávamos em missão integral quase que por esses 13 anos. Mas já tem quase 2 anos que as coisas não vêm funcionando como era antes, e venho sentindo que as “portas” estão se fechando para a vida de missão integral, mas eu tenho procrastinado, tenho insistindo em continuar e parece que só vem dando errado essa insistência.

Comecei a questionar se o tempo do fim chegou e eu não entendi. Começamos a orar para entender o que estava acontecendo em nossas vidas. Essa semana tive mais uma confirmação que devemos parar nossa missão integral e focar apenas em nossa família, como as demais pessoas “normais” fazem.

Um amigo muito querido me ligou e foi bem inesperado, pois não conversamos muito constantemente e me disse que queria nos dar uma oferta, mas queria nos pedir algo especial, que ele sentia que era Deus que estava lhe direcionando para pedir isso para nós.

Ele disse que essa oferta não era para eu gastar com moradores de rua, nem ajudando drogados, nem para ajudar pessoas que queriam se matar, nem para construir barco ou trailer pra ninguém, mas para usar essa oferta para minha família. Apenas pegar o dinheiro e ir à praia, tomar sorvete, comprar roupas pros filhos, levar a esposa no salão ou algo assim. Mas que teria que ser algo só pra nós.

No mesmo momento entendi, que Deus estava confirmando o que nós vínhamos percebendo. Nossa missão não é mais para os outros, como sempre fizemos, mas para a nossa própria família. Então nosso trabalho missionário parou!

Eu então entendi que o tempo de parar a missão integral, chegou em nossas vidas! Glória a Deus, pois Ele, melhor que ninguém, sabe o que é melhor para cada um de nós, inclusive o tempo de parar!

Espero que quando seu tempo de parar chegar, que você esteja preparado para essa nova fase, e não entenda isso como uma morte e nem procrastine, mas entenda como uma nova fase da vida, pois é assim que passei a entender a minha nova fase da vida, como Nova!

Joberson Lopes.

30 de julho de 2021,

Mosqueiro – Aracaju.