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A Agonia das Decisões

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Durante a maior parte da História, não tivemos escolha com relação à maioria das coisas em nossa vida. Só podíamos realizar um trabalho, que seria escolhido por nossa família. Só havia um pretendente com quem poderíamos nos casar e nossos pais o escolhiam. Só havia um grupo de pessoas nas proximidades e não dava para evitá-las. Não havia chance de morar em nenhum outro lugar, não era possível comprar muita coisa, não havia notícias de longe e pouca coisa para invejar ou ansiar. Não adiantava nem questionar se estávamos felizes; nada poderia mudar se não estivéssemos. As pessoas existiam entre muros muito firmes e restritivos.

A modernidade nos “libertou” em todos os níveis. Podemos escolher que trabalho queremos, casar com quem desejamos, pedir divórcio a qualquer momento, viver em qualquer lugar, questionar, não obedecer a ninguém. Parece agradável e, de certa forma, realmente é, mas também é um fardo muito pesado e, às vezes, quase intolerável. Nada disso é estranho; pertence às agonias da modernidade.

A boa notícia é que escolher e tomar decisões são coisas que podemos aprender. Entretanto, raramente damos ao ato de tomar decisões o tipo de atenção cuidadosa que ele exige. Quando nos deparamos com uma grande decisão, não temos rituais e procedimentos. Em geral, procrastinamos, nos apoiamos na pessoa mais próxima ou nos apressamos para chegar a uma solução não examinada. Felizmente, a tomada de decisões é uma habilidade como qualquer outra.

Mas, sempre devemos nos atentar que o principal inimigo das boas decisões é a falta de perspectivas suficientes diante de um problema. Deveríamos pensar de forma sistemática e detalhada em um desafio por seis ângulos diferentes: olhos do nosso inimigo, nossa intuição, a coragem, a morte, o cuidado e nossos pais. Esse exercício nos dará a noção de possibilidade de expandir a mente e abrirá um caminho para nos tirar da confusão atual.

Tome decisões analisando através de diferentes ângulos: Coragem, Intuição, Pais, Morte, Cautela, Perspectiva.

Deus nos dá muitas oportunidades na vida, mas muitas vezes nós não as abraçamos. Temos o livre arbítrio para escolher entre o bem e mal.

O sábio e o idiota. O certo e o errado. Temos livre arbítrio. Já disseram que a vida é feita de escolhas e também já disseram que todas elas têm 50% de chances de darem certo ou errado. Portanto, qual chave devo apanhar? Qual porta devo abrir?

Deus nos dá oportunidades, mas cabe a nós fazermos algo com elas. Você pode optar casar-se ou não com aquela pessoa que você escolheu. Separar-se dela ou não. Viajar ou não. Fazer administração ou teologia. Ser funcionário público ou da iniciativa privada…

Quais serão as melhores decisões? Na Bíblia encontramos a seguinte frase:

“AO HOMEM QUE TEME AO SENHOR,ELE O INSTRUIRÁNO CAMINHO QUE DEVE ESCOLHER.”Salmo 25.12.

Ou seja, a escolha é nossa, mas podemos contar com a ajuda Dele nos críticos momentos de escolhas. De fato, escolher é muitas vezes uma crise existencial. E você? O que acha disto tudo?

Luciano Maia em colaboração com TSOL.

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