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AMOR E ESPIRITUALIDADE

Amor-espiritualidadeA espiritualidade não se manifesta no retiro dos santos e na ruptura com os pecadores. A espiritualidade não se manifesta nas longas orações, nos dias de cultos, nos jejuns, nas vitórias contra os males, na seriedade do discipulado e no êxito em cumprir muitas ordenanças. Se assim fosse, Jesus, o próprio filho de Deus, teria fracassado em sua vida espiritual. Ele nunca se retirou do meio do povo e preferia a companhia dos pecadores. Não era um homem de ritos religiosos, e seus ritos pessoais não foram registrados, eram entre ele e o Pai somente. Não teve grande êxito contra o mal, contra a injustiça, aliás, morrendo vítima dela. Não foi exemplo no cumprimento das ordenanças religiosas de sua época e seus discípulos não eram as pessoas mais sábias e bem sucedidas de Jerusalém.

Tenho para mim que a espiritualidade se manifesta no amor não fingido. No amor sem interesse. No amor capaz de romper as barreiras religiosas, humanas, dogmáticas, ideológicas, sociais, raciais. No amor que nos faz iguais. Tá aí, a espiritualidade nos faz iguais! O homem espiritual não se sente menor por ser igual ao mais perverso pecador, nem maior por ter sido perdoado de seus pecados. O amor o faz igual a todos os outros homens. Jesus era um igual. Vivia com o povo, era um entre muitos, entretanto, na surdina, socorria pecadores, os amava, sentia-se parte e pedia para que não fizessem alarde dos muitos milagres. Não era assistência social, onde os que alçaram sucesso ajudam os pobres, mas uma mistura, o amor que os fez “um”, que os fez amigos. Esse amor faz com que todos saibam que são humanos, iguais, devedores uns dos outros. Devedores de Deus. O assistente social e o morador de rua, o empresário e o alcoólatra, o líder religioso e o drogado, todos igualmente devedores.

A simples existência desse amor não pode consertar o mundo. Se assim fosse, ele teria sido consertado há dois mil anos, quando o Amor se fez carne e habitou entre nós. Portanto, o problema não está na inexistência do amor, mas em que poucos se dediquem a conhecê-lo com profundidade. A maioria acredita que amor é ser atendido em suas necessidades emocionais e espirituais. Creem que amor é receber algo, ser abençoado, esquecem que amar é dar. Esquecem que o Amor, tendo todo poder, se entregou, sem lutas, sem reclamações.

Portanto, o amor não muda o mundo, mas muda aqueles que o conhecem. Esse é o ápice da espiritualidade: alcançar algo para si por doar tudo ao próximo. Talvez essa seja a única face de Deus que nos é disponibilizada assim, visível. Certamente é a única forma de reconhecer aqueles que são de Deus. Sem amor, não há Deus. Mesmo que haja ritos religiosos, severidade nas doutrinas e vitória sobre o pecado, a face de Deus continua oculta. Sem amor o homem pode progredir pela fé, pode vencer pela fé, pode prosperar pela fé, pode viver pela fé. Mas tudo que fizer acabará nele, e somente nele . Somente o amor pode alcançar a Deus. Como disse um certo João: “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”




Com Viver !


ENSIMA-ME-A-CONVIVER-PAZ

Igreja não é o lugar, é a convivência. É o viver com, viver conjuntamente, viver com o outro. É o viver que compartilha quem se é, é o viver que reparte o que se tem, é o viver que recebe o que o outro tem, é a vida junto com outras vidas e é, sobretudo, o viver completo.

Gente que, livremente, escolhe amigos do Caminho de Fé para compartilhar a sua vivência, suas dores e alegrias, incertezas e certezas, falhas e acertos.

A Igreja de Cristo não é algo que se vai, mas é o que se torna. Cristo nos torna a sua Igreja, o seu povo, a sua família, a sua comunidade. Em Cristo, todo o ser de Deus convive em nós e através de nós, e a este fato denominamos IGREJA.

Portando, no sentido rigoroso da palavra, não vamos à Igreja, simplesmente nos reunimos e nos encontramos como IGREJA (irmãos, família, povo). Exemplo disto é a diferença entre casa e família: mesmo que dentro de uma casa morem 10 pessoas, não podemos chamar tal ajuntamento de família, pois família é caracterizada pela ligação entre as pessoas. Nem sempre uma casa é sinônima de uma família.

Assim, o que nos caracteriza como a Igreja de Cristo é o sermos ligados uns aos outros em amor, por termos compreendido a mensagem de Cristo, e tendo este compromisso mútuo nos encontramos, reunimos, realizamos atividades e afazeres em conjunto. Nem sempre reunimos na mesma casa, nem sempre temos casa, mas sempre somos família de Deus.

Encontre-se mais, reúna mais. Abra sua casa e convide a sua família em Cristo para nela estar. Compartilhe sua vida! Escolhas amigos de fé para compartilhar suas dores. Ore com as pessoas! Convide-os para orar por você. Participe dos encontros semanais agendados, das reuniões em Pequenos Grupos. Abra a Bíblia, leia-a junto com seus irmãos. Seja Igreja! Seja povo! Seja Família! Assim sendo, nem todo o inferno com seus demônios poderá nos deter ou impedir.

“e as portas do inferno não prevalecerão contra a minha igreja.” (JESUS, Evangelho Segundo Mateus 16:18)

Marlon Camacho
Agosto/2014




O Pai é Nosso !

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O que Deus diz como sendo ‘nosso’, não serve como ‘meu’. O que Deus chama e diz que é ‘meu’, não posso falar que é ‘nosso’. O amor é nosso, o crer é meu. Cristo é nosso, o seguir sou eu. O Pai é nosso, o pão é nosso, o perdão é nosso, a verdade que liberta é a verdade de todos nós.

‘O pão’ sendo nosso, o carro, a casa, o salário e a conta também são ‘nosso’, e não posso chamá-los de meu! Pois quando compro, vendo, como, guardo ou gasto, assim o faço em relação a todos, pois todas estas coisas foram dadas pelo Deus nosso, para cuidarmos e governarmos, de tal forma que alcançasse e suprisse a todos.

O perdão é nosso! Pois se não perdoar ao outro, não sou perdoado. Assim como a graça, misericórdia, bondade e mansidão de Deus não são para mim, são para nós. Igualmente dispensada sobre todos nós, de tal forma que se por algum motivo eu privar um destes elementos do outro, eu o estarei privando de mim mesmo. “É nóis na fita”, sempre!

Quando requeremos uma graça e misericórdia para o “meu pecado” que difere da graça e misericórdia exercida para o pecado do “outro”, não estamos apenas privando o outro da vida plena em Deus, mas a nós mesmos. O perdão das ofensas/dívidas não é um direito que você conquistou por ter “aceito a Cristo” ou por fazer parte da religião correta, mas a maior dádiva que Deus deu a NÓS, todos NÓS. Dádiva esta que além de perdoar nos transforma em ‘perdoadores’.

Impressionante como tornamos aquilo que é plural em singular, buscamos o Deus que chamamos de ‘meu deus’, para suprir o que imaginamos ser a ‘minha necessidade’. Como esta oração é maligna em sua essência: “Deus meu me dê meu carro, minha família, meu sonho, meu recurso, meu filho, minha realização, meu sucesso, minha libertação, meu livramento, minha prosperidade, meu reino.”

Se você quer ganhar estas coisas que tem chamado de “meu/minha”, não as peça para Deus, pois Ele somente dará o que é “nosso/nossa”. O especialista em dar o que pode ser “seu/meu” é o Diabo, é ele quem diz: “Tudo isto darei a VOCÊ, se você se prostrar e me adorar” Mateus 4:9

Quantas vezes estamos cedendo a esta proposta de Satanás, buscando em Deus o que ele não nos dá! Como Jesus fez, quero declarar: “Retire-se, Satanás! (Mateus 4:10)” não buscarei o que pode ser meu, mas compartilharei o que o “Pai nosso” já deu para ser nosso.

Não chamarei de meu, aquilo que é nosso. Assim seja, seja assim!

Marlon Camacho
Março/2013

“Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome.
Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.
E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém”.
Mateus 6:9-14




PARE COM PARADIGMAS: ENXERGUE LONGE!

As maiores lutas que vivemos diz respeito a nossos paradigmas, nosso jeito “certo” de ver e de fazer coisas.
Se tinha algo que Jesus não gostava era da religiosidade, ou seja, o hábito de criar paradigmas (transformar hábitos em dogmas).
Paradigmas são prisões que nos impedem de enxergar longe.
Ao contrário, Ele era mestre em fazer as pessoas enxergarem além dos costumes religiosos e assim apresentava uma forma de viver o Reino de Deus de maneira leve.
“Venham a mim aqueles que estão cansados e sobrecarregados que eu vos aliviarei”.
Jesus trás alívio e leveza. Mostra um tipo de religião que não exige esforço ou sacrifício: Ele já sacrificou-se.

Quantas pessoas que não se aproximam de Jesus por medo da religião?!

Como fruto do meio e de nossas experiências, vamos criando formas de pensar e agir que se perpetuam em nossas vidas, assim, não apenas qualidades, mas também defeitos cristalizam-se, conceitos convertem-se em verdades e nos perdemos numa miopia existencial.

Jesus foi uma pessoa que viveu quebrando paradigmas. Inúmeros. O jeito dos religiosos verem e fazerem as coisas foi subvertido pelo discurso de Jesus. Ele ousou quebrar todos os paradigmas humanos.

Uma pena que o cristianismo não tenha conseguido fazer a mesma coisa que Jesus, mas ao contrário, em nossa limitada capacidade de imitar o Mestre, muitas vezes pensamos que estamos sendo livres como Cristo, mas, na verdade, estamos criando novos paradigmas que aprisionam.

Jesus falou que devemos perdoar o outro sem reservas: “Dar a outra face” é uma loucura em qualquer cultura humana, pois quebra o paradigma básico da justiça humana: Olho-por-olho!

Jesus disse também que se quisermos fazer alguma diferença no mundo, devemos servir ao outro e AMAR nosso vizinho do mesmo jeito que nós nos amamos. E assim ele foi quebrando paradigmas humanos, pois Ele ainda diz que amar nossos familiares não significa absolutamente nada, não é um mérito, pois este é um comportamento natural e instintivo, mas se quisermos ser bons, devemos AMAR nossos inimigos.

Cara! Quanta quebra de pardigmas podemos encontrar no discurso do amor radical de Cristo.

A Igreja, após Cristo, obteve sucesso em promover a mensagem de Dele, mas não obteve tanto sucesso em reproduzir o seu comportamento, ao contrário, caminhou criando paradigmas. O pior paradigma é o paradigma da religião, pois acaba virando dogma. Comportamentos, usos e costumes que são sacralizadas.

Quando um paradigma é sacralizado, vira um dogma de fé e quem ousar quebrá-lo, torna-se herege, pois o paradigma passou a ser considerado um ‘costume santo’.

Logo que eu iniciei meus estudos teológicos, uma amiga muito querida olhou para mim e disse que eu não tinha “perfil” para ser pastor, pois eu era muito “moderno”. Eu apenas ri e brinquei muito tempo com ela sobre esta questão. Mas o que ela disse representa o paradigma de muitas pessoas sobre o ministério pastoral. Ainda hoje, muitos olham para minha forma de vestir, pensar, falar, viver e analisam (outros poucos olham e dizem): “Mas você não tem ‘jeito’ de pastor”!

Me divirto com estes paradigmas!

Jesus quebra os paradigmas! JESUS ENXERGA LONGE!

Jesus não faz acepção de pessoas, ele também aceita os pastores cafonas, da mesma forma que ele aceita os elegantes. Ele também aceita os crentes conservadores, assim como aceita os crentes modernos. Ele aceita os pecadores da mesma forma que ele aceita os demais, os que supõem serem melhores. Ele veio para os que pensam serem sadios, assim como ele veio para os doentes.

Enxergo inúmeros paradigmas na Igreja Metodista (a que pastoreio): Costumes que viraram dogmas e foram santificados.

Nossa missão é fazer o que Cristo fazia: não preocupar-se com as instituições humanas, mas enxergar longe, quebrando paradigmas para a implantação do Reino de Deus, que é leve!
A religião não é Deus, mas uma instituição. Vejam neste filme como que os paradigmas podem atrasar as vidas das pessoas e instituições. Muitas vezes temos levada nossas vidas sem enxergar além.
O Reino é leve! Se é pesado, não é Reino de Deus

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Qual o segredo para receber a “bênção”?

Afinal, prosperidade é resultado das escolhas e do trabalho de cada um – prêmio pelo esforço e pelo empenho pessoal – ou é o resultado de uma relação metafísica, na qual, por algum critério divino, alguns são pré-selecionados para serem abençoados e outros destinados à dor ou ao fracasso?

Esta não é uma pergunta que se responda de maneira simples. Afinal, sendo verdadeira ou a primeira ou a segunda resposta, isto fará com que o indivíduo ou se dedique ardentemente ao trabalho, convertendo-se num workaholic e mandando um dispensável e anacrônico Deus às favas, ou a pessoa se devotará ao divino criador, convertendo-se num religioso contumaz, em busca de merecimentos aos olhos do Supremo Ser.

Já disseram que “Deus ajuda a quem cedo madruga” e se olharmos estatisticamente, Deus abençoou financeiramente mais quem trabalhou e/ou estudou mais. Estas asseverações, por meio de elegante ironia, mostra que a “bênção divina” está relacionada às nossas escolhas e atitudes.

Antes de tudo, importante é que definamos o que é “bênção”. O ser humano vive num mundo real e material e por isso entende a bênção como algo palpável, materializado, portanto, não raro, muitos se consideram abençoados (ou entendem que o outro é abençoado) quando o aspecto financeiro é notadamente próspero. Como somos matéria, entendemos que bênção é matéria. Portanto, é comum chamar uma pessoa financeiramente próspera de “abençoada”. Especialmente nestes tempos de apostasia da fé, em que “ter” tornou-se mais fundamental que “ser”, até líderes religiosos passaram a estimular fiéis a serem pessoas materialistas, hereticamente encarando a divindade como o Banco Mercantil Espiritual, no qual deposito hoje para sacar com juros amanhã. Assim, vida religiosa ocidental tem se convertido em um tipo de investimento financeiro, um seguro-futuro.

 

Contudo, bênção divina é o cuidado e a proteção de Deus sobre a vida de uma pessoa ou grupo. A bênção pode incluir a vida financeira de alguém, mas a bênção divina manifesta-se por meio das outras áreas da vida, como boa saúde, paz no lar, reconhecimento profissional, inteligência.

Bênção é não ficar doente para não sentir dores e não desperdiçar energia, tempo e dinheiro com remédios e tratamentos.

Bênção é receber flores do marido, com um bilhetinho escrito à mão “Eu ainda te amo!” vinte anos depois de ter descido do altar.

Bênção é o chefe, debaixo de sinceros e emocionados aplausos dos colegas de trabalho, entregar na confraternização de fim-de-ano um certificado de Profissional Modelo.

Bênção é conseguir entender a piada de primeira! Ser acordado com o beijo da mãe… Não poder fazer festa de aniversário mas, de surpresa, a casa ficar repleta de amigos carinhosos!

Bênção também pode ser um carro novo, um tênis da moda e um contra-cheque que comporta todos os sonhos… Mas isto não é tudo, pois tem pessoas que são tão pobres, mas tão pobres, que tudo o que elas têm é dinheiro…

Se analisarmos a bênção apenas como uma manifestação financeira de prosperidade, daí podemos dizer que quanto mais estudamos e quanto mais trabalhamos, mais abençoados seremos. Isto é uma verdade.

Quem trabalha mais e se esforça com afinco constrói bases sólidas sobre as quais erguem-se mais oportunidades e melhores salários. Portanto, digo: quer dinheiro? Trabalhe e estude!

Ao analisarmos a bênção como algo integral, que pode atingir não apenas o bolso mas o ser humano em sua totalidade, problematizamos a questão e ampliamos o foco de análise.

Neste contexto, bênção deixa de ser uma escolha pessoal (como trabalhar ou não), mas um dom vindo do céu para o homem.

A bênção não é democrática e neste ponto muitos desistem de Deus, por crerem serem eles mais merecedores das bênçãos que outros.

Alguns são mais inteligentes.

Algumas são mais bonitas.

Alguns são mais altos.

Algumas são mais bem-humoradas.

Alguns aprendem rapidamente seu trabalho.

Algumas não têm dificuldade em serem éticas…

Infelizmente não somos pessoas idênticas, não há democracia na distribuição de boas características pessoais e cada um tem de lutar com suas características negativas (que podemos chamar de pecado). Estas características boas e ruins formam um ser único, cheio de oportunidades únicas. Ainda assim, alguns serão mais bem dotados que outros e, nesse ponto, não há escolhas. Aqui dependemos da bênção divina.

Assim:

“Eu descobri mais outra coisa neste mundo: nem sempre são os corredores mais velozes que ganham as corridas; nem sempre são os soldados mais valentes que ganham as batalhas. Notei ainda que as pessoas mais sábias nem sempre têm o que comer e que as mais inteligentes nem sempre ficam ricas. Notei também que as pessoas mais capazes nem sempre alcançam altas posições. Tudo depende da sorte e da ocasião.”

Rei Salomão (em Eclesiastes 9:11)

Ainda que sejamos os mais bem preparados, mais inteligentes, mais corajosos, mais fortes ou mais bonitos, nem isto é garantia de sucesso.

Dependemos da bênção de Deus todo o tempo, pois “tudo depende da sorte (bênção) e da ocasião”!

 

Costumo dizer que existe o que chamo de “ambiente de bênção”, ou seja, quando nós damos para Deus as condições favoráveis para ele nos abençoar. Como criar este “ambiente da bênção”?:

  1. Nos afastando do mal (pecados: desonestidade, ira, vingança, arrogância…),
  2. Trabalhando, estudando e aperfeiçoando,
  3. Buscando conhecimento,
  4. Mantendo paz com todos,
  5. Lendo a Bíblia, onde há grandes tesouros ocultos que nos dá sabedoria para viver,
  6. Conversando com Deus: ore e conte para Deus o que você quer ou precisa e diga para Ele que você acredita que depende Dele (Se você crê que não precisa pedir nada, portanto, você não precisa da bênção divina e este texto não faz qualquer sentido para você. Neste caso, caminhe sozinho, sem buscar a bênção de Deus)

 

Portanto, no que de nós depender, façamos a nossa parte.

Nos compete nos prepararmos e trabalharmos.

Nos compete nos alimentarmos adequadamente e cuidar da nossa saúde.

Nos compete sermos honestos nos negócios.

Nos compete sermos amáveis com os pais, irmãos, filhos e amigos, ou seja: “No que depender de vocês, façam todo o possível para viver em paz com todas as pessoas” (Paulo, em Romanos 12:18).

Não se esqueça que a maioria dos nossos problemas são criados por nós mesmos. Evitar o pecado automaticamente atrai a bênção!

Assim criamos o “ambiente da bênção”, ou seja, as condições para que Deus nos guie e diante de nós abra (de forma misteriosa, mística e não compreensível) portas e caminhos de bênção.

 

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E como de costume, um delicioso filme publicitário para relaxar, que fala da bênção de envelhecer juntos…

 

 




Jesus era hippie?

Por Jeferson Ferreira
Sou apaixonado pela maneira em que a raça humana se comporta; observar como diferentes pessoas reagem a um mesmo estímulo e quais as relações disto com a: Raça, nacionalidade, história de vida, sexo, ambiente e mais umas duas mil variáveis psicossociais envolvidas, tem me levado a viver observando. Até já me questionaram sobre meu olhar, taí a resposta para a maioria das vezes.

Então, um dos tipos de pessoas que sempre estimularam este meu instinto observador foram os hippies.

Lembro da descrição de uma amiga que falou de sua prima: “Ela era uma pessoa que passava a maioria do tempo como hippie, andando sem rumo e voltava para casa para trabalhar uns dois meses por ano e depois voltava para a rua”. Esta descrição era de alguém que tinha um estilo de equilíbrio atípico, que encantava minha equilibrada e normal amiga que contava a estória.

Este movimento que se iniciou nos EUA na década de sessenta, foi uma tentativa de ruptura dos conceitos normais de vida da época, eram pessoas desgarradas com aqueles trajes típicos do grupo (sandálias e colares) que pregavam a paz e o amor. Tudo bem que eles tinham também a fama de arruaceiros e eram drogados numa visão menos romântica, mas desconsidere isto para nosso exercício de imaginação.

Oops! Me lembrou Jesus, ainda mais somando-se à idéia de desgarrado, o fato deles pintarem Ele com aquelas roupas típicas da época e colocarem barba.

Imagine se Jesus vivesse em nossa época, como seriam as manchetes? Elas descreveriam uma figura perturbadora, meio Forrest Gump, cidadão de lugar nenhum, andando por ai à pé com um monte de gente atrás dele. Com certeza, em certo momento a necessidade de preservação da paz pública iria levá-lo a algum tribunal para ser julgado e humilhado publicamente por sua generosidade e presteza; ele ficaria calado e nós omissos e então… O resto da história vocês já sabem…

Pois é, neste meu mundo imaginário onde Jesus seria um “hippie doidão”, meio a mistura de Mágico de Oz com Madre Tereza de Calcutá para a maioria, me pergunto: onde nós, os cristãos estaríamos? Certo mesmo estou que atrás dele nunca. Não somos este tipo de pessoa que segue este tipo de gente.

Acredite, tem gente que já fez umas coisas bem loucas; lembro da história de minha amiga americana Cindy Norwood que vendeu tudo e viveu anos andando num ônibus de uns cristãos malucos chamados Gods People. Eles vendiam tudo o que tinham e saiam pregando o Evangelho e fazendo o bem país afora.

Ah! Temos um hippie na Bíblia, seu nome era João Batista. Marcos, o apostolo de Jesus, o descreveu como o pregador do deserto que “ .. comia gafanhotos e mel silvestre..”. Sou apaixonado por esta descrição “zen” da figura de João, de tão desgarrado ele nem aceitava fundar uma igreja, dizia que era o preparador que anunciava as boas novas.

Gente, luto para que minha alma seja assim, já que vai ficar difícil explicar para meus filhos que o papai agora vai viver por aí sem rumo sentado nas calçadas fazendo artesanato e comendo o que vendeu. Fico na imaginação e na aplicação espiritual da idéia mesmo.

Quero preparar o caminho do Mestre da melhor e mais livre maneira que puder. Não sou eu o realizador, mas serei o mais desgarrado anunciador da Boa Nova deste hippie que conseguir ser. Tenho que dizer que só Ele é que salva nossas almas de nós mesmos, pobres mortais, vivendo nossas vidinhas normais.

Jeferson Ferreira é membro na Igreja Metodista em Águas Claras e empresário.

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